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Gigantes da tecnologia entram na briga por novo espaço: a sala de aula.

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Gigantes da tecnologia entram na briga por novo espaço: a sala de aula.

Gigantes da tecnologia entram na briga por novo espaço: a sala de aula.

Apple, Google e Microsoft disputam mercado que tem potencial de movimentar US$ 135 bi até 2025; no Brasil, empresas oferecem serviços gratuitos a colégios, mas miram fidelizar estudantes em suas plataformas, de olho no consumo futuro.

Paredes coloridas, redes de Wi-Fi rápidas e gente trabalhando em smartphones e PCs. De repente, uma notificação apita, lembrando a todos um compromisso. Parece uma startap descolada, mas as preocupações ali são outras – passar no vestibular talvez seja a maior delas. O ambiente no estilo Vale do Silício não é coincidência: o cenário é uma sala de aula do colégio Mater Dei, na zona sul de São Paulo, que abraçou a tecnologia como ferramenta para suas aulas. Ali, professores usam ferramentas do Google para aplicar provas pela internet e verificar se tem alguém colando a resposta do colega.

O uso de tecnologia na educação não é algo novo, mas tem sido um terreno cada vez mais disputado por Apple, Google e Microsoft. O potencial do setor justifica o interesse: segundo dados da Comissão de Investimento e Comércio da Austrália, o mercado global de educação valerá US$ 130 bilhões até 2025.

Além de adaptar para o uso escolar pacotes de produtividade e comunicação, como o Office, Skype e o Google Drive, as companhias têm plataformas que permitem ao professor passar e monitorar lições de casa. A Apple oferece apps para criação de filmes e fotos. Já o Google dá acesso à realidade virtual com os óculos Cardboard.

No Brasil, a realidade é diferente. Por causa da adoção em geral baixa à tecnologia, as empresas estão um passo atrás, oferecendo serviços gratuitos a escolas que desejam usar seus modelos em sala de aula. Por aqui, quem tem se dado melhor são Google e Microsoft. Não é à toa: as duas empresas têm considerável base instalada no País, com celulares Android e PCs com o sistema Windows.

O Google também já formou parcerias, e não só com escolas particulares. Está também na rede em 500 escolas estaduais da Bahia e fechou parceria para levar seus produtos a todos os alunos da rede pública do Espírito Santo. Com apps que só funcionam em seus aparelhos – bem mais caros do que o brasileiro médio é capaz de pagar -, a Apple corre por fora, também oferecendo soluções gratuitas.

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